VOCÊ…

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VOCÊ…

: “Você é assim, olha no espelho e se reconhece como quem sempre quis ser. Não se arrepende nem se envergonha de ter optado por sua liberdade e autonomia. Para tanto, lutando sozinha por sua independência. Não aceitando as imposições do fundamentalismo religioso, sob juízo de familiares e pessoas próximas. Sustentando seu direito de viver em solidão, na qual se isolava das pressões ao redor, garantindo sua escolha por viver sob valores diferentes dos que recebera na igreja e no círculo familiar.
: Não recusou experiências religiosas, espiritualidades diferentes sem medo — ao contrário –, interessando-se também pela espiritualidade oriental. Reprovada pela família por encerrar um casamento destrutivo, que lhe consumia, assumiu o divórcio necessário, mas reprovado pela família e pela igreja. Os quais procuravam obrigar você a cumprir obrigações supostamente bíblicas, quando uma mulher deveria viver submissa à servidão matrimonial sem rebelar-se. Em nome da religião, e não de Deus e do amor.
: Por fim, fez tudo para preservar sua integridade de mulher em busca da liberdade. Libertação a alto custo emocional, alcançada com segregação e crítica dentro da própria família. Você venceu, olha no espelho e vê a mulher que buscava e encontrou a si mesma. Sobreviveu lutando até os dias de hoje. Sem arrependimentos, segura a respeito das escolhas que fez, em todos os momentos nos quais lutava contra a opressão que lhe impunham. Você é a mulher que eu amo, e com a qual quero viver o resto dos meus dias.

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